domingo, 26 de agosto de 2012

e a agora, Carolina?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

sonho com ela voltando. dizendo que sempre fui eu. vindo de vez. e eu chorando, mas dessa vez de felicidade.

saudades absurdas.
vondade absurda dela.
dor absurda de saudade.
dor absurda de cabeça.
amor absurdamente grande que só parece aumentar.
saudade desesperadora!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Eu a quero de volta. Não. O que eu quero mesmo é ela de uma maneira que nunca tive antes.
Eu quero ela de vez. É a nossa vez.
Quero ela inteira. De corpo e alma.
A alma já esta aqui. Vem com o corpo porque um corpo nao vive sem alma e é a alma que comanda o corpo.
Venha porque eu te amo. Te amo inteira. Te amo por completo. Te amo de vez. Te amo. Sempre.
Venha porque eu sou só saudades. Venha porque eu nao paro de pensar em você. Venha porque segurar o choro o dia inteiro está dificil demais. Venha porque soltar o choro está doloroso demais. Venha porque está doendo muito sem você. Esta doendo em tudo.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

e ultimamente eu tenho sido só saudade e dor de cabeça.
tenho me sentido corajosa por ir para a rua todo dia e conseguir sorrir.
só que a dor de cabeça não deixa eu me enganar: eu queria era estar chorando.
e o choro se prende por tantas horas até o momento que eu chego em casa, que a cabeça sofre.
eu sofro.
eu sonho com ela. eu acordo sem ela. passo o dia sem ela. vou dormir sem ela. e sonho com ela de novo. e acordo sem ela de novo... e o ciclo continua. a saudade só aumenta. a dor de cabeça não me deixa.
poderia ter sido tão lindo...
meu querer é gigante. minha impotência também.

domingo, 19 de agosto de 2012

nunca fui eu.
não sou eu.
sempre foi ela.
mas não pode mais ser ela.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

dor que sufoca e desespera.
dor solitária.
dor que me perde.
dor que me molha.
dor que me traz enchaqueca.
dor na minha mente.
dormente.
dor que mente,

devia trocar o nome do blog: "para não chorar tanto"

e eu fico esperando que você entre por aquela porta ou qualquer porta que te traga até mim.
mas você não vem.
e você não veio.



e não virá.
eu nunca faria nada que me fizesse passar pelo que estou passando agora. não importa qual fosse a consequencia... eu não escolheria essa.
simplesmente porque isso é insuportável demais: ficar longe dela, pensar num futuro sem ela, viver um futuro sem ser aquele que eu tanto acreditei e desejei que viveríamos, não ve-la, não falar com ela, não beijá-la, não dormir com ela, não abraçá-la, não sentir o corpo dela no meu, não dizer mais que a amo, não ouvir mais que ela me ama, não sentir mais o seu amor, não dizer mais "sonha comigo" e ouvir "sempre", não sorrir pra ela, não ver ela sorrindo pra mim, não sentir mais o seu cheiro, não compartilhar mais a vida com ela, não sonhar mais com a vinda clara porque ela não mais virá, não esperar mais um torpedo de bom dia e outro de boa noite, não esperar mais ela, não esperar mais nada, não acreditar... não acreditar mais... não acreditar mais nisso tudo...
que pena que só é insuportável para mim... e que eu nada posso fazer para mudar isso.
sinto-me tão impotente que quero gritar bem alto, ou chorar bem baixinho, ou os dois.
quero o meu futuro de volta e o presente que me pertence... ou, pelo menos, que eu achava que me pertencia, mas que nunca foi meu, ou, pelo menos, não é mais...

grita-se

agora, Carolina, está na hora de parar de acreditar no que não deve.
agora, Carolina, está na hora de enfiar essa dor num lugar bem escuro para que ela não saia por um bom tempo.
agora, Carolina, está na hora de esquecer.
e deleta-se coisas como se pudesse deletar a dor.
segura-se o choro por horas e depois se aguenta a dor de cabeça.
preenche-se o tempo para que não se possa pensar nela.
pensa-se qualquer coisa que seja para que não se perceba que ela está em tudo.
fica-se em silêncio porque o falar não fez diferença.
olha-se para frente para não perceber que, no fim, tudo acabou da mesma maneira que sempre acabou antes.
agora, Carolina, acabou. Você passou sorrindo e não ficou. Você passou. Você só passou e acabou.
acabou de vez, acabou acabado, acabou.
repete-se para que se possa aceitar: acabou.
acabou. acabou.
acabou.
acabou-se o romance. acabou-se o texto.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

a luz do sol faz sorrir.
o líquido do sol faz respirar.
e quando a saudade sufoca, nada como um suco de luz.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

estou exausta de ser quem sou.
ou melhor: de estar aquilo que acho que sou.