terça-feira, 22 de julho de 2014

nem tudo a gente se acostuma. não nos acostumamos com gemidos incessantes de dor, por mais que ouçamos eles 30 vezes seguidas, 50 vezes seguidas, 400 vezes seguidas. todas as milhares de vezes sentimos a mesma agonia, a mesma impotência, a mesma dor.

domingo, 6 de julho de 2014

se eu soubesse que seria você, que seria assim, que seria... até a espera teria sido feliz.

"você tem chaves para abrir portas em mim"

e então finalmente eu tenho a chave. e então finalmente eu consigo entrar. e é estranho porque eu achava que entrar seria algo magnífico e foi e geralmente as coisas não atendem nossas expectativas, mas atendeu, foi e está sendo. e o mais magnífico é que entrar é lindo e tão novo quanto conhecido. é melhor que todas as soleiras que eu não tenho falta.