segunda-feira, 19 de setembro de 2011

um pouquinho de fé

Querido blog,

Acho que te aposentarei. Não é nada pessoal, não me leve a mal! A questão é que eu não quero mais gritar. Nesse momento eu não preciso de absolutamente nada para não gritar. Não preciso contar história nenhuma para evitar o grito porque ele não existe mais dentro de mim.
E isso é lindo, sabe? Ultimemente tenho sido quietude e calmaria, ou pelo menos é o que digo a mim mesma quando estou para meditar. Sim, eu comecei a meditar. E hoje sou uma Carol bem mais saudável que esses textos.
Claro que ainda gostaria de contar coisas porque apesar de não ter nada grande para contar, contar é algo grande para mim. Por isso conto através de contos, ou textos indefiníveis como os que aqui estão.
A questão é que esse nome caiofernandiano não cabe mais para esse lugar. Lembra daquela citação que me definiu por tanto tempo?

"Não houve aquele momento em que você pode decidir se vai em frente, se volta atrás, se vira à esquerda ou à direita. Se houve, eu não lembro. Tenho a impressão de que a vida, as coisas foram me levando. Levando em frente, levando embora, levando aos trancos, de qualquer jeito. Sem se importarem se eu não queria mais ir. Agora olho em volta e não tenho certeza se gostaria mesmo de estar aqui. Só sei que dentro de mim tem uma coisa pronta, esperando acontecer. O problema é que essa coisa talvez dependa de uma outra pessoa pra começar a acontecer."

Lembra dela? Então... eu tenho plena consciência, nesse momento, que estou sempre exatamente onde deveria estar. Agora eu olho em volta e tenha certeza de que gostaria de estar aqui e o que há para ser começado não depende de mais ninguém além de mim. Eu só preciso querer caminhar mais e tenho umas 20 pessoas, no mínimo, que caminham comigo.
Talvez qualquer dia desses eu venha aqui para contar coisas e dizer o que sinto. Mas não será mais para impedir o grito e sim para compartilhar as felicidades ou angústias necessárias que aparecerão no meu caminho.

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